domingo, 26 de agosto de 2007

Vem... E fere.
A audição de minha alma, palavras
Metricamente usadas para provocar meu sonho cor-de-rosa...
Dito assim: lúdico...
Pedagogicamente perfeito para alimentar
argumentos insistentes;
para um amor que não quer voltar.
Não volte então...não quero que volte...
mas venha...
Vens...
E retiras o restante de ar que suporta meus pulmões.
Morro...
esvazio-me e vou-me embora de ti;
pra sempre.
Mas ludicamente
quer fazer-se um di-tador e permanece inerte;
parece provocar a lua,
ofuscando o brilho da tua própria luz...
Penetrada nesse meu coração aprendiz.
Parece não querer que eu vá...
já que ir é tudo que quero...
mas não me deixa...partir
não percebe que se vens eu vou embora...
Vens...
E diz: tudo que preciso ouvir;
para que entre os acordes perfeitos
de tua voz em meu interior ferido,
pela lança aguda
do teu profundo amor
com desamor caia em meu coração,
aquele que se instalou...
Dentro...e fora de meu peito.
No teu peito
repouso para meus cabelos
enroscar-se ao teu desejo de nunca mais me amar...
e fazer ao menos um adeus real,
ao estado em que me encontro agora...
tradução de crueldade e delicadeza,
assustadoramente tornou-se a minh*alma...
o maior desejo do melhor amigo.
Delicadeza e crueldade...
misturam-se e nem se deu conta,
de que és a pessoa mais importante a si mesmo.
Vem...Vens...Vem...

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